segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Roque Dalton, Poeta e Revolucionário

"Roque Dalton hacía reír a las piedras. Venía de un país centroamericano y chiquito, que él llevaba tatuado en todo el cuerpo. Allí cayo acribillado a balazos. La poesía de Roque era como él, cariñosa, jodona y peleadora. En la cara y en la poesía de Roque, una guiñada se convertía en un puño en alto.
No precisamos de un minuto de silencio para escuchar su risa clara. Ella suena alto y siempre, matadora de la muerte, en las palabras que nos dejó para celebrar la alegría de creer y de darse" (http://daltonicos.tripod.com/).

Salve amados leitores, por indicação do maestro Lucidor fui pesquisar este poeta revolucionário, Roque Dalton, nascido em San Salvador, em 1935 e morto em 1975. Diz-se que foi um poeta salvadorenho, cujo trabalho, estilo de conversação e socialmente comprometida, foi um dos participantes na renovação da poesia norte-americana da década de 1960. Nascido no bairro popular de San José de San Salvador, o jovem Roque Dalton completou seus primeiros estudos em escolas religiosas Teresinha do Menino Jesus e João Batista, para entrar mais tarde no exterior do San José, onde em 1953 obteve o grau de bacharel.

Desentendimentos com os líderes de esquerda em seu país, em 1967 deixou o Partido Comunista e ficou afastado de suas políticas, até que, em 1973, ele voltou a El Salvador para se juntar às fileiras do Exército Revolucionário do Povo (ERP), onde assumiu o pseudónimo de guerrilha julho Delphi Marin. Depois de trabalhar ativamente apoiada nessa organização clandestina de confronto direto e luta armada, por razões obscuras que nunca foram esclarecidas foi perseguido, julgado e executado pelos seus próprios camaradas de armas, que deixaram seu corpo num lugar selvagem, onde foi devorado por animais selvagens. A execução provocou protestos violentos nos meios inteletuais, especialmente
entre os escritores latino-americanos (fonte: http://anibaljosematos.blogspot.com/2011/09/roque-dalton.html)

 

Pobre lenguaje.

 Por Roque Dalton

Mi país es el mundo pero el mundo
está que jode loco de sordera
funeral agorero como un golpe
una pedrada en vez de desayuno
San Pablo era más héroe que yo
somos antiguos panes vanidosos
peregrinos de una misma torre
supuran ya los tragos que tomé
Amo rebelde de una orquesta de agua suculento
desastre que retoña en las barbas de Dios trueno
capaz de toda palabra menos de la incredulidad.

Un libro levemente odioso
UCA Editores 1993 Tercera Edición.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pachamama Verde


Salve amantes das artes!

Compartilho com vocês uma fotinho que tirei hoje desta escultura verde que fica no campus universitário aqui em minha cidade.
Não a havia visto ainda e quando o olho levou a imagem para o cérebro.... plim, me pareceu Pachamama, uma mãezinha verde, uma maneira de Pachamama falar comigo e agora com vocês...
Não é formosa?
Com amor
Nuit

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ave Maria!

Amados leitores, hoje trago para vocês o compositor Franz Peter Schubert, nascido em Viena em 1797 e morto 1828,  um compositor austríaco do fim da era clássica, com um estilo marcante, inovador e poético do romanticismo. Escreveu cerca de seiscentas canções (o "lied" alemão), bem como óperas e sinfonias.
Não houve grande reconhecimento público da sua obra durante sua curta vida; teve sempre dificuldade em assegurar um emprego permanente, vivendo muitas vezes à custa de amigos e do trabalho que o pai lhe dava. Morreu sem quaisquer recursos financeiros com a idade de 31 anos. Hoje, o seu estilo considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico, fá-lo ser considerado um dos maiores compositores do século XIX, marcando a passagem do estilo clássico para o romântico. Podemos defini-lo como "mais um artista incompreendido pelos seus contemporâneos".
Uma das suas obras primas que escolhi para vocês é a linda e conhecida Ave Maria.... Ah... puro deleite.
fonte: Wikipédia

http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=2bosouX_d8Y

Abaixo segue também a tradução para o português.

                                                                         Ave Maria
Ave Maria! Jungfrau mild,
Ave Maria, Doce Virgem,
Erhöre einer Jungfrau Flehen,
atende o rogo de uma donzela que te implora;
Aus diesem Felsen starr und wild
desta rocha abrupta e selvagem
Soll mein Gebet zu dir hin wehen.
minha oração eleva-se para ti.
Wir schlafen sicher bis zum Morgen,
Faz com que possamos dormir seguros até a aurora,
Ob Menschen noch so grausam sind.
apesar da crueldade dos homens.
O Jungfrau, sieh der Jungfrau Sorgen,
Ó, Virgem, olha as penas desta donzela,
O Mutter, hör ein bittend Kind!
ó mãe, escuta esta jovem suplicante!
Ave Maria!
Ave Maria!
Ave Maria! Unbeflekt!
Ave Maria! Virgem imaculada!
Wenn wir auf diesen Fels hinsinken
Quando nesta rocha devamos adormecer
Zum Schlaf, und uns dein Schutz bedeckt,
e nos cubra teu manto protetor,
Wir weich der harte Fels uns dünken.
parecer-nos-á suave a sua dureza.
Du lächelst, Rosendüfte wehen
Quando sorris, aromas de rosas
In dieser dumpfen Felsenkluft.
perfumam esta áspera paragem.
O Mutter, höre Kindes Flehen,
Ó mãe, escuta a súplica desta jovem!
O Jungfrau, eine Jungfrau ruft!
Ó Virgem, uma donzela te implora!
Ave Maria!
Ave Maria!
Ave Maria! Reine Magd!
Ave Maria, Virgem pura!
Der Erde und der Luft Dämonem,
Os demônios da terra e do ar
Von deines Auges Huld verjagt,
presos pela nobreza do teu olhar,
Sie können hier nicht bei uns wohnen.
não podem alojar-se junto a nós.
Wir wolln uns still dem Schicksal beugen,
Nós curvamo-nos docilmente ao destino
Da uns dein heilger Trost anweht;
já que tu nos envias teu santo consolo.
Der Jungfrau wolle hold dich neigen,
Escuta, Virgem, a humilde oração
Dem Kind, das für den Vater fleht!
desta donzela que te implora por um pai!
Ave Maria!
Ave Maria!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Richard Wagner


Olá amados, seguindo nosso passeio pela música clássica, trago-lhes hoje um pouquinho de
Wilhelm Richard Wagner, (Leipzig, 1813 - Veneza, 1883) foi um maestro, compositor, diretor de teatro e ensaista alemão, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente chamou).
Notável compositor, Wagner deixou as óperas como seu principal legado artístico. Através de suas óperas e ensaios, Wagner defendeu uma nova forma de ópera, o "drama musical", em que todos os elementos musicais e dramáticos são fundidos. Diferente de outros compositores de ópera de até então, que geralmente delegavam a tarefa da escrita do libreto, Wagner era responsável pelos seus, os quais eram referidos como "poemas". Wagner também desenvolveu um estilo de composição em que o papel da orquestra é igual ao dos cantores.

Wagner representou para a cultura alemà do século XIX o mesmo que Verdi representou para a cultura italiana: uma espécie de ícone cultural, e aglutinador da identidade nacional quando o país ainda estava em formação.

Wagner contribuiu significativamente para a arte e a cultura. Durante sua vida, o compositor inspirou devoção entre seus seguidores, gerando também um grupo de opositores. O compositor também contribuiu para os princípios e a prática da regência. Na área de óperas, Wagner realizou significativas mudanças nas condições de apresentação. Ele foi o primeiro a idealizar a diminuição das luzes do palco durante cenas dramáticas, e foi em seu teatro de ópera de Bayreuth onde se fez o uso da orquestra rebaixada pela primeira vez.

Wagner tambem se notabilizou por ser um revolucionário, e por conta isto foi exilado de seu país natal no período de 1849 a 1860.
Vale a pena pesquisar a vida e obra deste notável compositor.

Deixo uma sugestão, a obra
Siegfried Funeral March (HD), uma vibrante obra:

Um bom espetáculo!
Com carinho
Nuit Sandoval

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uma Passeio pela Música Clássica

Olá amados, ando numa fase em que tenho me deleitado com a música clássica. Ah, a música...
Nos ensina Maestro Lucidor que a música nos foi presenteada por Pachamama para elevar a vibração, e quem já não observou seu estado íntimo mudar depois ouvir uma boa música?
Contudo, este tema, música, como todo o resto, vem sendo banalizada e pasmo ao observar que nossos jovens escutam umas músicas de baixa vibração, nem sei se poderíamos chamar "aquilo" que escutam de música. É curioso observar como, nesta época, a música se tornou acessível a todos, o que é muito bom, mas na mesma proporção a qualidade das músicas vem declinando, o que nem preciso comentar, não é?
A música já teve seu apogeu, como o período clássico, em que verdadeiras obras primas foram compostas, de modo que se trasnformaram em patrimônio da humanidade. É com esta intenção, de escutarmos música com alta vibração, que proponho que iniciemos uma volta pela música clássica, conhecendo um pouco desta arte em forma de melodias.
Podiamos começar pela música de Wolfgang Amadeus Mozart, que foi um compositor austríaco do periodo clássico, e sua obra é maravilhosa...
"Sabe-se que Mozart entendia o processo de composição como uma atividade consciente, que devia ser empreendida com um propósito definido e de acordo com uma necessidade específica. Devaneios à espera de inspiração, ou um entendimento da inspiração como uma força externa, não tinham lugar no seu método. Contudo, isso não excluía a fantasia, nem impedia que seus sentimentos excercessem influência em seu trabalho. Seus contemporâneos não conheceram seus procedimentos de composição, sabiam apenas que ele compunha muito e rápido. Criou-se porém um folclore, a partir de seus grandes dotes como improvisador e de algumas observações esparsas que ele mesmo fez, de que ele escrevia de forma instintiva, ou de que as músicas lhe vinham prontas à mente e depois apenas as transcrevia mecanicamente à partitura, sem necessidade de correções, ou que compusesse sem qualquer ajuda de instrumentos, mas essa percepção, confrontada com um grande corpo de outras evidências contrárias, em grande parte não sobrevive. É certo, por outro lado, que ele possuía uma memória e capacidades intelectuais prodigiosas. Em uma carta afirmou que elaborava uma composição mentalmente enquanto escrevia outra já pronta no papel, mas em outras deu detalhes a respeito de meditações prolongadas planejando obras, e de seu esforço considerável até que elas resultassem a contento. Seu estado de consciência agudamente ativo quando se tratava de música é relatado em carta a seu pai, dizendo que pensava em música todo o dia, e que gostava de experimentar, estudar e refletir...". (fonte: Wikipédia).

Comecemos com uma obra linda,  o 1º andamento, o Molto Allegro, da Sinfonia no. 40.

http://www.youtube.com/watch?v=BeJI9weVxTM&noredirect=1

Com deleite,
Nuit Sandoval

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Juan Ramón Jimenez

"Platero es un burro pequeño, peludo, suave; tan blando por fuera, que se diría todo de algodón, que no lleva huesos. Sólo los espejos de azabache de sus ojos son duros cual dos escarabajos de cristal negro. 

Lo dejo suelto, y se va al prado, y acaricia tibiamente con su hocico, rozándo las apenas, las florecillas rosas, celestes y gualdas.... Lollamo dulcemente: "¿Platero?", y viene a mí con un trotecillo alegre que parece que se ríe, en no sé qué cascabeleo ideal...

Come cuanto le doy. Le gustan las naranjas mandarinas, las uvas moscateles, todas de ámbar, los higos morados, con su cristalina gotitade miel....Es tierno y mimoso igual que un niño, que una niña ... pero fuerte y seco como de piedra. 

Cuando paso sobre él los domingos, por las últimas callejas del pueblo, los hombres del campo, vestidos de limpio y despaciosos, se quedan mirándolo:--Tiene acero ...--Tiene acero. Acero y plata de luna, al mismo tiempo."
Juan Ramon Jimenez, in Platero y Yo

Olá queridas musas, este é um trechinho da obra deste poeta espanhol, autor de muitas obras, mas esta - Platero y Yo - foi escrito em forma de prosa, mas é verdadeira poesia. 

Platero y yo, Platero é um burrinho e Juan Ramón, o poeta. É um conto sobre um burrinho simpático, mas contada com tal ternura que ecanta. Quiçá a "alma do poeta penetra de tal forma real o burrinho que nos é dificil entender que sejam pessoas distintas, ou se Platero não é outro que o poeta mesmo, sendo a expressão poética do ingênuo, puro, infantil, irracional e instintivo de sua alma”.


Com carinho e poesia,
Nuit Sandoval 



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

el mas bello de los mares.......

Nazim Hikmet (1901 - 1963)
Poeta maravilhoso, turco,humano por nacimiento e inclinação......perseguido, por seu jeito e suas ideas...vivio, danzo e vibro en esta nação pachamama.......ah...queridos companeritos!
desfruten, sientan, vibren junto a este coração indio de este dia!
l.


El más bello de los mares...



El más bello de los mares
es aquel que no hemos visto.
La más linda criatura
todavía no ha nacido.
Nuestros días más hermosos
aún no los hemos vivido.
Y lo mejor de todo aquello que tengo que decirte
todavía no lo he dicho.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

des.lum.brar

(castelhano deslumbrar) vtd 1. Ofuscar a vista pela ação de muita ou repentina luz: O clarão do Sol deslumbra quem o fita. A areia da praia, espelhada pelo sol, deslumbrava os olhos com a sua alvura. vtd 2. Perturbar o entendimento de: Aquele milagre deslumbrou-o. vtd 3. Ofuscar, suplantar: Sua brilhante oração deslumbrou as anteriores. vtd 4. Causar assombro a; maravilhar: A imensidade cósmica nos deslumbra. Deslumbrava as platéias com sua arte. Deslumbrou o mundo pelo brilho de seus feitos. vti e vint 5. Causar deslumbramento; encantar: As jóias deslumbravam com seus coloridos fulgores. A beleza da paisagem deslumbra. vtd 6. Fascinar, seduzir: Deslumbrou-a com magníficas promessas. vpr 7. Deixar-se fascinar ou seduzir: Deslumbrou-se com as palavras melífluas do namorado.



*definição do Dicionário Michaelis
*fotografia de Joel Sartore

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Síntese...

 
Esta alma pequenina
Do oceano precisa beber
Para que de sua imensidão
Possa conhecer
Antes que possa sintetizar a gota perfeita...

Milhares de litros de água do mar hei de beber
Milhares de palavras hei de falar
Milhares de idéias hei de pensar
Antes que possa sintetizar
A gota perfeita do saber...

Milhares de vidas tenho vivido
Não sei quantas ainda hei viver
Antes que possa sintetizar
A gota perfeita do Ser...

A essência da gota,
A mesma do Ser...

Por Nuit Sandoval

O Maravilhoso Deva da Criatividade


Salve amadas musas, como estão?
Hoje gostaria de compartilhar com vocês, que meus dias têm sido muito criativos, pois tenho como companhia a Criatividade, este deva amigo-amiga, que faz meu ser vibrar de alegria e amor com as possibilidades de cada dia: O que vamos criar hoje?
Sabem, este é um dom feminino muito especial que faz com que a vida ao nosso redor encha-se de cores, formas, inspirações... Ahhhhhh! A vida é muito criativa, basta observar a natureza, suas infinitas formas, cores, texturas, tamanhos, detalhes... Cada criatura com sua beleza particular, todos coexistindo numa interação complementar maravilhosa, juntando-se todas as cores que somos para formamos um lindo arco-íris...
A Criatividade tem sido minha musa, e a tenho cultivado e valorizado, porque me faz sentir viva e com este entusiasmo que nos enche de devoção por Deus, pelo Criador.
Já perceberam que a palavra cria-tividade tem a mesma raiz de cria-dor? Então seria lógico pensar que criatividade seria o exercício do Criador, pois, nós pequeninas fagulhas D'Ele também temos este poder de criar, de dar forma, de dar vida, de tomarmos elementos separados, e ao juntarmos, colocando a cola da criatividade, damos vida e utilidade ao que antes era um amontoado de coisas, que separadas, de nada serviam...
Por exemplo, estava precisando de um incensário, porque me mudei há duas semanas e o perdi na mudança, ainda não o encontrei e pensei comigo mesmo: preciso ir comprar um novo incensário! E fiquei com a ideia de que precisava de um incensário, e o pensamento seguinte foi: Por que não construir um? E o deva da criatividade me manteve este pensamento e comecei a buscar entre as coisinhas que tinha em casa - que vamos juntando - e hoje, olhei para um objeto que, na verdade tinha outra função, uma caixinha pequena de vime em forma de coração que minha irmã me deu e deu um plim: puxa aqui daria um ótimo incensário, só preciso de algo para fixar em pé o incenso... e plim de novo, ao ver uma bolinha de vidro com furinho que recolhi na rua e que não tinha nenhuma utilidade até então, pois a varetinha do incenso encaixou ali perfeitamente.
Hahahah fiquei tão feliz com a possibilidade de criar e dar forma ao que já está ali esperando... E compreendi que no mundo já existe tudo em termos de materiais, porque etão ficarmos neste conceito de que necessitamos comprar e comprar, e consumir e entulhar nossas casas de coisas, o que gera outra necessidade, a de mais armários para guardarmos tantas e tantas coisas...
A hora, amados, é de reciclar, usando da cola da criatividade, as mãos da beleza, o sopro da alegria... Vamos voltar a ter um pequeno espaço em nossa casita, uma pequena oficina em que vamos depositando ali pequenas peças que vão sobrando que vamos recolhendo aqui e ali... Aqui em casa tenho um ateliê, que é só um quartinho aqui em casa,  ali eu brinco coma criatividade, onde faço meu artesanato, ali onde eu reverencio este deva tão amado da Criatividade. Agora escrevendo me dou conta de que preciso reverenciá-lo mais, oferecer-lhe incensos e flores para que também se nutra de meu amor e gratidão por ele...
Fica aqui, irmãs e irmãos, a sugestão para exercitarmos mais a criatividade e sentir este aspecto da divindade que está em ti e que está em mim, um maravilhoso exercício até um dia em que você olha para teu entorno e perceber que a criatividade tem sido uma presença em sua vida...
Om Guru Deva Criatividade Om
Om Guru Deva Irmandade Om
Com amor criativo,
Nuit Sandoval

terça-feira, 26 de julho de 2011

Classe Media (Mario Benedetti)

meio rica
meio culta
entre o que crê ser e o que é
media uma distância meio grande
Do meio mira meio mal
os neguinhos
os ricos os sábios
os loucos
os pobres
Se escuta um Hitler
gosta mais ou menos
e se um Che fala
também
Em meio ao nada
meio que duvida
como tudo a atrai (a meias)
analisa até a metade
todos os fatos
e (meio confundida)
sai às ruas com meia panela
então meio que chega a se importar
com os que mandam (meio nas sombras)
às vezes, só às vezes, se dá conta (meio tarde)
de que a usaram como peão
em um xadrez que não compreende
e que nunca a converte em Rainha
Assim, meio raivosa
se lamenta (a meias)
de ser o meio do que outros comem
dos quais não consegue entender
nem a metade.

Mario Benedetti, poeta uruguaio, nasceu em 14 de setembro de 1920 em Tacuarembó. Em 1945 integrou a redação do semanário Marcha e, em 1949, publicou seu primeiro livro de contos ,“Esta Manãna”. Um ano mais tarde aparecem os poemas Sólo Mientras Tanto. Em 1960, sua obra alcança transcendência internacional. É um clássico da literatura contemporânea. Sua morte em 17 de maio de 2009 deixou imenso vazio.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Enquanto as mulheres dançarem

Nossas musas, nossas shaktis, nossas mães, nossas irmãs. O feminino representando a doçura sagrada na Terra! Dancem, dancem, dancem! Um presente da mais nova mamita jovem do ayllu, Esmeralda Molina.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"nessum dorma"


Queridos irmãos!
a musica é um presente da misteriosa e rítmica vida... que cria a música no coração da humanidade e logo, nós, os pequeníssimos índios, tiramos para fora através de diversos instrumentos e de músicas que permeiam a dura casca do ego, e alegram o índio sagrado do coração, e ali a alegria dança!
Acordei cedíssimo, escutando na habitação do coração, nessum dorma, ah... quanta pureza e alegria tem os amanheceres, o Deus dos amanheceres canta uma música única... como esta que recebi, escutei, e me levou ao mais profundo do coração, ali onde a vida dança...... e o AMOR, nos aninha ainda....
"nessum dorma", significa que ninguém durma, é a parte mais conhecida da obra Turandot, que adoro, de Puccini(1858-1924), e quando a escutas, sentes o aroma sagrado da cultura solar da humanidade, enchendo os interstícios da Pachamama........ os homens e as mulheres também podem ser pássaros no vento, golfinhos alegres, cantando e elevando unidos ao Todo nossas vidas........
"nessum dorma", que ninguém durma sem amar, sem ser amado, sem experimentar a graça do AMOR, a alegria que purifica e consome todo esse vício individualista e egocentrico do eumismo....
ah... queridos desfrutem de Pavarotti e de sua voz de tenor maravilhosa.... sintam a espessura de seu laríngeo...ah, quando os homens se libertam de bobagens medrosas e tiram de si seus dons..........quanto há de belo na humanidade, ah... "nessum dorma" amados, que ninguém durma e todos amemos mais mais mais...... é minha prece nesta hora de vento e compaixão........

Nessun dorma! nessun dorma!
tu pure, o principessa,
nella tua fredda stanza
guardi le stelle
che tremano d'amore
e di speranza.
Ma il mio mistero é chiuso in me,
il nome mio nessun saprà!
no, no, sulla tua bocca lo dirò
quando la luce splenderà!
Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia!
Dilegua, o notte!
tramontate, stelle!
tramontate, stelle!
all'alba vincerò!
vincerò, vincerò!
vincerò!


lucidor

terça-feira, 19 de julho de 2011

Deixa-me seguir para o mar

O poetinha do Alegrete (RS) nasceu há mais de 100 anos: em 1906, de um farmacêutico e uma dona de casa. Aprende a ler em casa, vai estudando no interior e aos pouquinhos começa a publicar seus trabalhos – os primeiros, na revista do Colégio Militar de Porto Alegre. Vai publicando um poema ali, outro aqui, um livrinho lá outro cá, até chegar a mais de 30 livros publicados em vida. O poema abaixo está em Baú de Espantos, livro de 1986.



Deixa-me seguir para o mar*

Tenta esquecer-me... Ser lembrado é como
evocar-se um fantasma... Deixa –me ser
o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo...

Em vão, em minhas margens cantarão as horas,
me recamarei de estrelas como um manto real,
me bordarei de nuvens e de asas,
às vezes virão em mim as crianças banhar-se...

Um espelho não guarda as coisas refletidas!
e o meu destino é seguir ... é seguir para o Mar,
as imagens perdendo no caminho...
deixa-me fluir, passar, cantar...

toda a tristeza dos rios
é não poder parar!




*sugerido pela nossa abuelita musa & artista Amanda Aguilar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sussuros da Eternidade



"Verei amanhecer o dia, ó Mãe Divina, em que o pronunciar de Teu Nome por mim trará consigo uma enchente de lágrimas, que inundará a aridez de meu coração e derrubará os portões escuros de minha ignorância? Então, no lago de minhas lágrimas acumuladas, florescerá o lótus luminoso da sabedoria, e as trevas de minha mente serão dissipadas. Ó Mãe Divina sem forma e que tudo permeias, vem a mim na forma tangível da bondade e leva-me para bem longe das praias da tristeza."

Do livro Sussuros da Eternidade, escrito por Paramhansa Yogananda e inspirada em uma canção de Ram Prasad, um dos maiores santos devocionais da Índia.


*trecho sugerido pela florzinha Amrita Iriarte. Quadro de Paul Signac, sugerido pela porteña Paloma Aguilar.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Boticelli..................

ah....boticelli.....as musas danzan en teu obra, as madonnas...os giros de luz e contrastes me lembran os atardeceres en a pampa......e ese brilho en os olhos de feroz sensualidade...........
as veces as musas danzan en silabas secretas, dentro do coração indio, mas as veces nos sube a vida pelos cores , os silenciosos e luminosos pincelazos da pachamama a traves de cada artista.
Asi, as musas con suas delicadas pisadas....despacito, como un colibri nos visitan e nos dejan cheios de luz e silencios gratos.Me siento gravido de cores, cuando visito en florencia o en outros lugares as obras de Boticelli.........ah, cuanta magia cuanta poesia hay en teus pinceladas maestro!

Sandro Botticelli (1445-1510)
Nació en Florencia, Italia. Pintor líder del renacimiento florentino que desarrolló un estilo personal caracterizado por línea marcada y elegante. Botticelli pasó su vida pintando retratos y cuadros por encargo de las familias prominentes de Florencia. También realizó obras religiosas, de las cuales destacan sus madonnas y pinturas al fresco realizadas en la Capilla Sixtina del Vaticano.
lucidor

O Nascimento de Vênus

segunda-feira, 13 de junho de 2011

a magia do Antonio Machado......

este poeta espanol, nacido en 1875 e partio en 1939, ha dejado a nos, tanta gracia, e tan valiosa sua obra, que este humilde ser, se inclina reverente a sua presencia...se Deus, viniera a este plano, a esta dimension, llegaria como un bardo, como un trovador, como un artista........
en os 70, unos poemas de machado, fueron musicalizados pelo genial, joan manuel serrat.....como he sonhado con esta musica, con estos poemas, ainda dan assas a meu corazon........
caminante son tus huellas,
el camino y nada mas
caminante no hay camino
se hace camino al andar.
al andar se hace el camino
y al volver la vista atras
se ve la senda se ve la senda
que nunca se ha de volver a pisar
caminante no hay camino
sino estelas en la mar......

ah..queridos uaikis de minha nacion pachamama...sientan, a hora dos discipulos, dos uaikis, dos poetas guerreros del fin de kali yuga esta llegando...que se ascendan as fogueiras, que soen os tambores, que vibren os panderos, pois as musas estan llegando......
caminante no hay camino, sino estelas en a mar......
lucidor
PS:pesquisen en youtube, joan manuel serrat, cantares......e desfruten junto a mim, sutilmente.........celebrando....

quinta-feira, 5 de maio de 2011

haiku em origami e em música

Haiku (俳句 ou haicai) é uma forma poética simplificada, como a sabedoria japonesa. Com o máximo de concisão, o poema é escrito em 3 versos. A primeira e última linhas têm 5 sílabas poéticas (ou 5 caracteres japoneses) e a segunda, 7.
Mas não é só com palavras que a poesia pode ser feito. Maestro nos mostra essas duas fofuras: um haicai em forma de origami, a arte secular de dobrar papel, e um haicai em música!
Desfrutem, amores!


quarta-feira, 4 de maio de 2011

william carlos william (1883-1963)

este poeta brilhante de estados unidos , nos da esa percepção de transformar cada minima observação en poesia..........desde faz años, ele e conhecido de minha alma, que se nutre de suas rachadas de poesia........

Tudo está
no som. Uma toada.
Raramente uma canção. Devia

ser uma canção - feita de
minúcias, vespas,
uma genciana - algo
imediato, tesoura

aberta, olhos
de uma dama - despertando
centrífuga, centrípeta.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

de don Pablo...........

"... quando explicamos a poesia ela torna-se banal. Melhor do que qualquer explicação é a experiência directa das emoções, que a poesia revela a uma alma predisposta a compreendê-la."

Il Postino ( O Carteiro de Pablo Neruda)

ah...meus queridos simples e poeticos irmaos...........explicar a poesia, explicar o amor, a vida, a morte, o voo da imaginacao....torna-se banal...............
lucidor

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ode a um homem sensivel

um presente de Esmeralda Molina


Voy a contarte en secreto
quién soy yo,
así, en voz alta,
me dirás quién eres
(quiero saber quién eres)
cuánto ganas, en qué taller trabajas,
en qué mina,
en qué farmacia,
tengo una obligación
terrible
y es saberlo,
saberlo todo:
día y noche saber cómo te llamas,
ése es mi oficio,
conocer una vida
no es bastante
ni conocer
todas las vidas
es necesario,
verás,
hay que desentrañar,
rascar a fondo
y como en una tela
las líneas ocultaron,
con el color, la trama
del tejido,
yo borro los colores
y busco hasta encontrar
el tejido profundo,
así también encuentro
la unidad de los hombres,
y en el pan busco
más allá de la forma.
Me gusta el pan,
lo muerdo,
y entonces
veo el trigo,
los trigales tempranos,
la verde forma
de la primavera,
las raíces, el agua,
por eso
más allá del pan,
veo la tierra,
la unidad de la tierra,
el agua,
el hombre,
y así todo lo pruebo
buscándote
en todo,
ando, nado, navego,
hasta encontrarte,
y entonces te pregunto
cómo te llamas,
calle y número,
para que tú recibas
mis cartas,
para que yo te diga
quién soy y cuánto gano,
dónde vivo,
y cómo era mi padre.

Ves tú qué simple soy,
qué simple eres,
no se trata
de nada complicado.
Yo trabajo contigo,
tú vives, vas y vienes
de un lado a otro,
es muy sencillo,
eres la vida,
eres tan transparente
como el agua,
y así soy yo,
mi obligación es ésa:
ser transparente,
cada día
me educo,
cada día me peino
pensando como piensas,
y ando
como tú andas,
como, como tú comes,
tengo en mis brazos
a mi amor
como a tu novia tú,
y entonces
cuando esto
está probado,
cuando somos iguales,
escribo,
escribo con tu vida
y con la mía,
con tu amor y los míos,
con todos tus dolores
y entonces
ya somos diferentes
porque, mi mano
en tu hombro,
como viejos amigos
te digo en las orejas:
no sufras,
ya llega el día,
ven, ven conmigo,
ven con todos
los que a ti se parecen,
los más sencillos.
Ven, no sufras,
ven conmigo,
porque aunque
no lo sepas,
eso yo sí lo sé:
yo sé hacia dónde vamos,
y es ésta la palabra:
no sufras
porque ganaremos,
ganaremos nosotros,
los más sencillos
ganaremos,
aunque tú no lo creas,
ganaremos.

Pablo Neruda

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um poema de Rumi


"Alguém bateu à porta da Bem-Amada, e uma Voz lá de dentro perguntou:
- Quem está aí?
E ele respondeu - Sou eu.
A Voz então disse:
- Esta casa não conterá nós dois.
E a porta continuou fechada.
Então o Amante foi para o deserto e na solidão jejuou e orou.
Retornou depois de um ano e bateu novamente à porta.
E de novo a Voz perguntou:
- Quem é?
E o Amante respondeu:
- És tu mesma!
E a porta lhe foi aberta".
                                                                 (Jalaluddin Rumi)


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Poesia Mística

Salve irmãos e irmãs!
É um imensa alegria escrever para este Blog por Donde dançam las musas, e gostaria de trazer para vocês uma arte que toca mui especialmente a minha alma, me refiro a poesia mística.
Há muito pouco tempo escrevo poesia, foi algo que foi se depurando em mim, simultaneamente com minha busca espiritual, e comecei a escrever poesia, primeiro por sugestão de Mestre Lucidor, depois, por uma necessidade de expressão da devoçao que crescia em meu peito e que o Mestre do Coração, houve por bem encaminhar-me para a poesia em particilar. 
Comecei a escrever poesia sem ter lido poemas antes e só um tempo depois (ao ler outros poetas) descobri que o que escrevia se assemelhava à poesia mística porque falava de minha ânsia por Deus e da minha busca por transformação.
Portanto, a poesia mística é aquela que nos coduz ao encontro com Deus, ao mesmo tempo em que provoca a transformaçao do ser. Para mim, a poesia mística tem sido este alimento espiritual que minha alma tanto gosta e aprecia; tem sido um canal de espiritualidade e resgate do Eu Sou.
Há vários poetas místicos, como Rumi, Tagore, Kabir, Fernando Pessoa, San Juan de la Cruz.
E não precisamos ir longe, pois nosso Mestre também é um poeta místico. Os deixo, hoje, com o sua poesia:
A tus ojos cansados les traigo una visión
de un mundo diferente,
tan nuevo y limpio y fresco
que olvidarás el dolor y la pena
que veías antes.
Pero esta es una visión
que debes compartir
con todos cuantos ves,
de lo contrario no la contemplarás.
Dar ese don es el modo de hacerlo tuyo.

Dar este don es el modo,
la senda pra facer tuya a Pachamama, a Cristo, al Señor...
Da este don, compartelo, pasalo a tus
amigos, dale luz...
Lucidor
Com amor, 
Nuit Sandoval 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

as belezas das Shaktis...

Harmonia Shakti e Shiva
Shiva é a mais elevada das criaturas,Parvati é o mais sublime dos ideais.
Shiva é o cérebro,Parvati é o coração.
O cérebro fabrica a luz, o coração produz Amor.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
Shiva é forte pela razão,Parvati é invencível pelas lágrimas.
A razão convence, as lágrimas comovem.
Shiva é capaz de todos os heroísmos,Parvati de todos os martírios.
O heroísmo enobrece; o martírio sublima.
Shiva é um código, Parvati é um evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
Shiva é um templo,Parvati é o sagrado.
Ante o templo nos descobrimos, ante o sagrado nos ajoelhamos.
Shiva pensa, Parvati sonha.
Pensar é ter no crânio uma larva. Sonhar é ter na fronte uma auréola.
Shiva é um oceano,Parvati é um lago.
O oceano possui a pérola que adorna; o lago, a poesia que deslumbra.
Shiva é a águia que voa,Parvati o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço,cantar é conquistar a alma.
Enfim, Shiva está colocado onde termina a terra e Parvati onde começa o céu!!!!!!!

Om Guru Deva Shaktis!
soo

sábado, 2 de abril de 2011

una de carlos Drummond de Andrade........

Hoje te traigo, este pedazo de vida, con Carlos Drummond....bah....belisima, exata......e o coração esta aqui, en esta noite de ceu estrelado, en latinoamerica, o coração esta vivo, doi ama.........respira............
o Poeta nacio en Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro,e partio pela porta do grande misterio el 17 de agosto de 1987.Mas,isso e somente estadistica, para la mente racional, mas o hamsa do coração valora , flores poeticas unicas como estas:
“Amar um passarinho é uma coisa louca/ Gira livre na longa azul gaiola/ que o peito me constrange/ enquanto a pouca liberdade de amar logo se evola... O passarinho baixa a nosso alcance/ e na queda submissa o vôo segue/ e prossegue sem asas, pura ausência” (Sonetos do pássaro - trecho)
bah....como se diz en o universo magico gaucho......e como ondas de suave comprensao...........é como un sonriso de velho, como un ceu de palavras verdes, robustas...e leves.....
lucidor
PS; esta poesia tambein adoro...........




ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU
Carlos Drummond de Andrade

Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.


PS:http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7giS8Mj90wQ#t=62s

sexta-feira, 4 de março de 2011

las musas danzan...

Un regalito mucho especial de Esmeralda Molina sobre as musas dançantes de nossa família andina.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

a vincent con gratidao.....

Cada vez que pasaos por Amsterdam, o Paris, o primero que fazo e visitar al museo Rijsk , e o museum d´orsay....para visitar e honrar, ao maestro van gogh...que forte e intensa e sua percepçao pictorica....sua vida foi intensa e fertil, e sufrio tanta angustia e tristeza. Filho de um pastor , nacio en 1853 e murio en 1890, produjo mas de 900 cuadros...no foi muito conhecido durante sua vida...e sufrio muito, por sua percepção diferente da vida...se corto una orelha, en un estado de profunda agonia. Mas Vincent, que tuvo una dificil vida, foi un maravilhoso post impresionista......e fuimos beneficiados todos por su paso por esta terra......os girasoles, e os trigales, son mas amarelos desde que ele anduvo por esta vida.........una incandescencia mas cercana nos envolve al ver seus pinturas...
saludo a don vincente, home intenso e fertil!
lucidor



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

vem amigo!

VEM AMIGO!
Por Dulce Dédalos (Carol Liz)

Venha viver e não tenha vergonha de ser feliz...
Estão estressados, mas você não precisa seguir essa onda...
Cante, abrace e olhe intensamente para a vida!
Tenha seriedade nas ações, sem necessidade de deixar sua face estressada por isso!
Não evite sorrisos, pois sorrisos são sempre bem vindos - aumentam a inteligência, nos tornam mais fortes!
Podemos não ter tudo, mas devemos fazer o melhor uso daquilo que temos!
Amigo, vamos cuidar dessa oportunidade única que temos, A VIDA!
Não esqueça que sempre podemos nos encantar com o nascer e com o pôr do Sol, nos refrescar com um baita banho de mar!
O Sol, a chuva, a Lua e a escuridão da noite mostram muitas belezas da natureza, então se fortaleça admirando-as! Encha sua mente com isso e esvazie o espaço do consumismo da sua mente! Faça as malas e viage pelo mundo, de preferência, com quem amas!
Vem, vamos enxergar melhor a vida, ao invés de pensar demais, de desejar demais!
Tenha alguns desejos, mas pense primeiro nos teus SONHOS de vida!
Não esqueça da sabedoria da infância, da adolescência, enfim, de todas as fases da vida!
Cada fase tem uma sabedoria única e a cada fase "essas sabedorias" se tornam mais importantes!
O mundo muitas vezes é triste, nos mostra cenas tristes e, algumas vezes, coisas difíceis acontecem, inclusive em sequência... Antes de você poder se curar direito, vem mais uma...
Mas vem amigo, vem pro mundo, venha passar pelas dificuldades com o maior brilho possível no coração e viver com ele cheio de preciosidades de vida!
Assim, os momentos bons se multiplicam e os ruins vão ficando cada vez mais curtos e raros...
Não acredite em boas, ou extraordinárias coincidências e sim, em pequenos sinais, ou em pequenos milagres!
Tenha Deus no coração!

Dulce Dédalos

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

eugenio de andrade (1923-2005)



Ahora vivo más cerca del sol




Ahora vivo más cerca del sol, los amigos
no saben el camino: es bueno
ser así de nadie
en las altas ramas, hermano
del canto exento de algún ave
de paso, reflejo de un reflejo,
contemporáneo
de cualquier mirada desprevenida,
solamente este ir y venir con las mareas,
ardor hecho de olvido,
polvo dulce a la flor de la espuma,
eso apenas.



EUGENIO DE ANDRADE
adoro este poeta portugues...me parece tan profundo e rico...tira de mim, esse estado de animo, para que o maestro do coração danze..........desfruten amados, amadas....sientan...abran sua sensibilidade......pó doçe a la flor da espuma , isso apenas........bah..una joia do espirituosidade.........
a poesia, o arte, e alem da espiritualidade.......cuando a percepção se desapego das formas, e mergulha en o coração de pura criativdade de pachamama...........
lucidor

domingo, 30 de janeiro de 2011

ANGELUS!

Mira, Platero, qué de rosas caen por todas partes: rosas azules, rosas, blancas, sin color... Diríase que el cielo se deshace em rosas. Mira cómo se llenan de rosas la frente, los hombros, las manos... Qué haré yo com tantas rosas?

Sabes tú, quizás, de dónde es esta blanda flora, que yo no sé de dónde es, que enternece, cada dia, el paisaje y lo deja dulcemente rosado, blanco y celeste - más rosas, más rosas-, como un cuadro de Fra Angélico, el que pintaba la gloria de rodillas.

De las siete galerías del Paraíso se creyera que tiran rosas a la tierra. Cual en una nevada tibia y vagamente colorida, se quedan las rosas en la torre, en el tejado, en los árboles. Mira: todo lo fuerte se hace, con su adorno, delicado. Más rosas, más rosas, más rosas...

Parece, Platero, mientras suena el Ángelus, que esta vida nuestra pierde su fuerza cotidiana, y que outra fuerza de adentro, más altiva, más constante y más pura, hace que todo, como en surtidores de gracia, suba a las estrellas que se encienden ya entre las rosas... Más rosas... Tus ojos, que tú no ves, Platero, y que alzas mansamente al cielo, son dos bellas rosas.*



* Trecho de Platero y yo, do escritor espanhol Juan Ramón Jiménez Mantecón. Dica e fotografia de Amrita Iriarte.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

My sweet lord

Hoje quem divide conosco sua musa é Amrita Iriarte. Desfrutemos!


É um momento único onde grandes estrelas da música popular reuniram-se. Só assistindo – e aumentando o som. Observem que quando o cantor exprime um aumento de sua manifestação, entram os baixos e dão o apoio que ajudam sobremaneira o fervor do apelo: Oh my lord!

Trata-se da interpretação da canção My Sweet Lord de George Harrison realizada por um grupo de excelentes músicos, todos amigos de George. Este concerto foi em sua homenagem, dois anos depois de sua morte. Na guitarra acústica Eric Clapton, na guitarra elétrica o filho de George Harrison (a cara do pai), ao piano Paul McCartney, na primera bateria Ringo Star, na segunda bateria Phill Collins, e na segunda guitarra elétrica Tom Petty, ao órgão e interpretando a primeira voz o incrí­vel Billy Preston. Entre as vocalistas do coro esta Linda Eastman, esposa de Paul McCartney. Também estavam presentes nesse concerto: Bob Dylan, Ravi Shankar, Jethro Tull e um número enorme de amigos e colegas dos Beatles, assim como todo grupo 'The Cream' de Eric Clapton. Todos um pouco gordos e enrrugados, mas encarnando o melhor do melhor, representativo dos anos 70. Billy Preston chegou a ser conhecido como o quinto Beatle; foi ele que sempre tocou o piano e o órgão em todas as gravações dos Beatles. Maravilhoso!!!


My sweet lord
Hm, my lord
Hm, my lord

I really want to see you
Really want to be with you
Really want to see you lord
But it takes so long, my lord

My sweet lord
Hm, my lord
Hm, my lord

I really want to know you
Really want to go with you
Really want to show you lord
That it won't take long, my lord (hallelujah)

My sweet lord (hallelujah)
Hm, my lord (hallelujah)
My sweet lord (hallelujah)

I really want to see you
Really want to see you
Really want to see you, lord
Really want to see you, lord
But it takes so long, my lord (hallelujah)

My sweet lord (hallelujah)
Hm, my lord (hallelujah)
My, my, my lord (hallelujah)

I really want to know you (hallelujah)
Really want to go with you (hallelujah)
Really want to show you lord (aaah)
That it won't take long, my lord (hallelujah)

Hmm (hallelujah)
My sweet lord (hallelujah)
My, my, lord (hallelujah)

Hm, my lord (hare krishna)
My, my, my lord (hare krishna)
Oh hm, my sweet lord (krishna, krishna)
Oh-uuh-uh (hare hare)

Now, I really want to see you (hare rama)
Really want to be with you (hare rama)
Really want to see you lord (aaah)
But it takes so long, my lord (hallelujah)

Hm, my lord (hallelujah)
My, my, my lord (hare krishna)
My sweet lord (hare krishna)
My sweet lord (krishna krishna)
My lord (hare hare)
Hm, hm (Gurur Brahma)
Hm, hm (Gurur Vishnu)
Hm, hm (Gurur Devo)
Hm, hm (Maheshwara)
My sweet lord (Gurur Sakshaat)
My sweet lord (Parabrahma)
My, my, my lord (Tasmayi Shree)
My, my, my, my lord (Guruve Namah)
My sweet lord (Hare Rama)


(hare krishna)
My sweet lord (hare krishna)
My sweet lord (krishna krishna)
My lord (hare hare)

Arte Naif na Mística Andina


Nos 21 dias de um grande amor, tive a intuição de que a arte naif estava no Brasil, e que tinha que ser divulgada... e escrevi esses 21 dias na cidade de Fortaleza, e ao atardecer caminhava pela beira-mar e via os artistas e seus quadros, ah... como me deleitava sua arte.
Assim, surgiu uma pesquisa entre os artistas, e conseguimos um pintor, Manuel Neto, que entendeu a ideia, e fez um quadro com uma grande arte...
ah... queridos, que percepção tão maravilhosa produz na consciência deixar-se invadir pelas cores de um quadro, ou pelas maravilhosas palavras de uma poesia... ou deixar-se levar pelas melodias de uma boa musica.......
e o Mestre do Coração está aqui amando, e irradiando a percepção da beleza neste agora...
lucidor

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

...a pintura Naif no Brasil!




O adjetivo naif é o mais empregado para o gênero de pintura chamado também de ingênuo e às vezes primitiva (no Brasil). Na época em que foi lançado, o termo naif era um apelido, como em outras épocas, os pintores foram chamados de impressionistas, cubistas, futuristas, etc...
"... são os poetas anarquistas do pincel"
Os naifs, em geral, são autodidatas e sua pintura não é ligada a nenhuma escola ou tendência. Essa é a força desses artistas que podem pintar sem regras, nem constrangimentos. Podem ousar tudo. São os "poetas anarquistas do pincel".
Quem são os pintores naifs?
Ser naif é um estado de espírito que leva a uma maneira toda pessoal de pintar. Podemos encontrar pintores naifs entre sapateiros, carteiros, donas de casa, médicos, jornalistas e diplomatas. A arte naif transcende o que se convencionou chamar de arte popular.
O Brasil junto com a França, a ex-Iugoslávia, o Haiti e a Itália, é um dos "cinco grandes " da arte naif no mundo. Um grande número de obras de pintores naifs brasileiros faz parte do acervo dos principais museus de arte naif existentes no mundo.
Os quadros de naifs brasileiros são reproduzidos nos mais importantes livros estrangeiros sobre arte naif.
Acordo lentamente
Sem entender porque acordei
Pisco os olhos
Lentamente
O cabeção duro e cheio...está parecendo vazio
Um cheiro está
dentro do quarto..
o vento fala lá fora
o cheiro aumenta
e a mente quieta
experimenta
a brisa doce de violeta
de onde vem?
Não sei...
Apenas passa e deixa
Seu rastro como que
De um presente...
Deixando como recado:
Sente!
Escrevi, amoleci e dormi....

Amankay Sandoval – 22/01/2011 às 3:30 da manhã

o aduaneiro

Encantador de serpentes, 1907, óleo sobre tela.
O pintor Henri Rousseau (1844-1910) era conhecido como "o aduaneiro" pelo seu trabalho na alfândega de Paris. Aos domingos, se dedicava à pintura, sem ter recebido qualquer formação artística. Mais tarde, ele mesmo se tornaria professor numa escola de artes. Mesmo sem ter tido seu trabalho reconhecido em vida, marcou a história da arte moderna.
Devido ao seu período de atuação, foi listado pelos historiadores ao lado de Van Gogh, Gauguin, Toulouse-Lautrec e Cézanne na escola do pós-Impressionismo. Hoje seu trabalho é considerado naïf, um estilo que não é de determinada época da história, mas que permeia as gerações. Arte naïf ou arte primitiva moderna é o trabalho que geralmente é feito por pessoas sem estudo formal de artes, que não se preocupa com proporcionalidade nos desenhos nem com perspectiva perfeita.

O sonho, 1910, óleo sobre tela


Muitas das telas de Rousseau trazem paisagens na floresta e a exuberância da natureza fantástica. Percebam cada rico detalhe! Como ele comunica esse encanto da magia ousada de Pachamama. Para ver os quadros bem grandões, é só clicar neles.

Hoje podemos associar suas imagens a tendências antecipadas da pop arte dos anos 1960, um artista visionário. E traçar um paralelo com a obra do artista-cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul, também recomendadíssimo!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Encontrar a musa

Aqui estão trechos de um texto escrito em 2008 por Lucidos Flores, nossa musa de hoje.

Em nossa senda sagrada tenho falado a respeito da proximidade do Mestre que inspira. E, se o discípulo está atento, aspira esta inspiração, e as velas da alma se enchem de idéias brilhantes, de emoções gozosas e de sensações de beleza e de piedade. A proximidade com o Mestre dá poder para ser inocente, frugal. Esta inspiração é o meio através do qual os devas e os mestres substituem a matéria densa por matéria radiante. Também falamos de permeabilidade: se a percepção íntima não está permeável, é inútil que o Mestre, Anael, Lucidor ou a energia do grupo sopre, pois o coração sensível do discípulo se encontra fechado, impermeável.

De tudo isso que foi falado entende-se que: É preciso estar atento, com mente, emoção e sensação. É necessário estar permeável, para isto, é necessário, frugalidade, desintoxicação e elegância vibracional. É imprescindível estar aberto, sensivel, humilde. E, por último, é preciso atrair a atenção do mestre, dos devas, do Alto. (...)

Mas existe em todo este processo de inspiração, um elemento fundamental, que os antigos chamaram de Musa e tenho descoberto estes infinitamente belíssimos devas, por pesquisa esotérica, observando persistentemente o plano etérico nos momentos de íntima e vigorosa inspiração.

Na antiguidade era impensável que a poesia, a obra essencial profunda, viesse de um ser humano mortal, mas sim viesse da inspiração das musas. Estas eram na tradição grega em número de 9, desde a época clássica, se impõe a cifra de nove, admitindo-se geralmente a lista que segue: Calíope, a primeira de todas, em dignidade, e depois: Clío, Polimnia, Euterpe, Terpsícore, Erato, Melpómene, Talía e Urania. Paulatinamente a cada uma foi-se atribuindo uma função determinada. A Calíope foi atribuída a poesia épica; a Clío, a história; a Polimnia, a pantomima; a Euterpe, a flauta; a Terpsícore, a poesia ligeira e a dança; a Erato, a lírica coral; a Melpómene, a tragédia; a Talía, a comédia; a Urania, a astronomia.

E na tradição druida européia e ameríndia foram 3, estas musas, viviam nuas, cantando na fonte da vida, e só cantavam no coração dos livres e benditos.

Logo, com o advento da idade dourada e a decadência nesta idade obscura, as musas desapareceram e deram lugar a esta musa terrível que se chama FAMA. Segundo Virgílio, ela vive em um templo de bronze que amplifica os aplausos. A inspiração, à medida que a musa cinza da razão foi-se impondo, foi sendo explicada, mas não diluída, só que a humanidade esqueceu do vínculo significativo com ela. E assim surgiram as explicações de Freud que diz que a inspiração vem do inconsciente, e pode dever-se a algum tipo de neurose. Ao final de sua vida, Freud explicou que não entendia bem a inspiração.

O certo é que as Musas estão dançando em nosso ser e neste espaço etérico que nos rodeia e às vezes são mexidas só quando namoramos, um estado de abertura e de sensibilidade em que os devas mais elevados nos banham em inspiração, coragem e humanidade. (...)

As musas são devas do mais elevado nível, que contém todos os segredos em idioma zenzar . E vou-lhes contar um segredinho: este idioma que só os iniciados podem ler é, na realidade, a poesia de Deus. Durante anos tenho falado, amados, e o farei até o último suspiro, esse que me levará a Ele, falarei, inspirarei, te empurrarei a que te abras a luz da musa. A musa usa de todas as situações, as músicas, as pessoas ou ds livros, para irradiar sua essência florida, cheirosa, leve. Sente, querido, sente o dançar das musas.

Amados, o que espanta as musas?A superficialidade, a vaidade, a soberba, a rigidez. A falta de elegância espiritual, e a cegueira da incredulidade. Assim, teconvido a que te permitas, te autorizes a dança da musa em tua vida.(...) Pobre é o ser humano sem musa. Na antiguidade, falaram que estes seres eram só mortais, ou seja não tinham transcendência.

Começo com este tema, para que vocês, meus amados, abram-se para sentir a inspiração de nosso Mestre e musa, de sua Shakti e musa, dos devas musas, deste lar maravilhoso que é a musa mais bonita que podes
encontrar. (...). Desde o inocente coração, encontremos não idéias maso musas. Sim, abra-te a conectar e descobrir tuas musas. Geralmente as musas chegam com situações belas que visitam ao habitante cósmico dentro de nós, e assim fluem as mais maravilhosas idéias e percepções.

(...) No se perdam as musas, não te confundas com tua gula por objetos materiais, não te confundas com
tua insaciável sede de objetos, abre-te à infinita graça de Deus, e que as musas dancem em teu coração. (...) Sente como dança com seus pés de lótus... sente como sopram esperança em teu coração... sente, danças?  Que dancem as musas e que a beleza e o amor corram livres por esta Pachamama!!! 

Esperando a musa, inocente e eufórico,
Lucidor

Donde danzan las musas

Na mitologia grega, as 9 musas eram filhas de Zeus (rei dos deuses, deus do céu e do trovão) e de Mnemosine (deusa personificadora da memória). O templo das musas era o Museion, que deu origem à palavra museu, lugar onde guardamos obras de arte e relíquias da história.

As musas são para o homem as inspiradoras da criação. Elas fazem o contato entre o divino e os seres humanos inspiradno os poetas e proporcionando aos homens, através da poesia, o conhecimento do Eterno.

Dançar com as musas é permitir-se sentir essa inspiração, essa leveza que leva ao conhecimento do sagrado. A verdadeira religião dos homens é a arte. É ali, da criação de beleza, da louca expressão, que nossa sensibilidade se aflora. Com essa flor brotada no coração podemos, sim, partir para um caminho espiritual de vida, ou seja, para uma vida sensível.

Buscamos dividir com vocês, amados, um pouco da experiência de poetas que foram inspirados e, assim, a também nos inspirarmos e entregarmos nossa arte de volta ao mundo, como um presente das musas.