sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Tarsilia do Amaral....


Nascida em Capivari, SP, em 1886, a pintora Tarsila do Amaral é, indiscutivelmente, um ícone da arte brasileira nesse século. Podemos dizer que Tarsila do Amaral encontrou soluções extremamente pertinentes para o que talvez seja o maior dilema da arte brasileira contemporânea: a difícil combinação entre as novas informações e a tradição advindas da arte européia e o caldo cultural brasileiro, principalmente no que se refere à expressão popular. Tarsila do Amaral teve uma formação acadêmica muito sólida, em São Paulo e em Paris, o que não resultou para a artista em amarras estéticas ou imposições formais. Muito pelo contrário, a formação acadêmica só reforçou a singularidade da cultura popular brasileira para Tarsila. É essa cultura que seria reinterpretada e redescoberta à luz do modernismo brasileiro. Tarsila do Amaral é peça chave do movimento modernista, integrando o “grupo dos cinco”, formado por intelectuais e artistas fundadores do movimento, como Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Pichia. Nessa época começa o namoro com Oswald de Andrade, com quem se casaria em 1926. Tarsila do Amaral foi uma artista muito consciente da sua importância no movimento modernista e da inserção da sua obra no panorama brasileiro das artes plásticas. Tarsila integrava a vanguarda intelectual e artística da época, cultivando uma forte amizade com o intelectual franco-suíço Blaise Cendrars. Em 1928, pintou o Abaporu, tela batizada por Oswald e pelo poeta Raul Bopp, e que inspiraria o movimento o movimento antropofágico, importante movimento cultural da década de 1930, vinculado ao modernismo e encabeçado por Oswald de Andrade. Em 1950, Sergio Milliet organizou retrospectiva da artista no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Tarsila participou também da I Bienal, em 1951. Em 1964, participou da Bienal de Veneza e em 1969 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugurou uma grande exposição de sua obra: 50 Anos de Pintura. Esse quadro de Tarsila bateu o recorde de preço de uma obra brasileira, estando situado hoje na Argentina. É considerada uma das mais importantes artistas brasileiras que, embora tenha tido uma curta carreira, criou obras de expressão inigualável para a arte moderna no Brasil.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Hieronimus Bosch....El Bosco


Protagonista de sus cuadros es la Humanidad que incurre en el pecado y es condenada al infierno. La única vía que parece sugerir el artista para redimirse se encuentra en las tablas con vidas de santos que, dedicados a la meditación, deben ser modelo de imitación, aunque estén rodeados por el Mal. Ejemplo de ello son las tablas con la Pasión de Cristo a través de la meditación sobre las penas sufridas por Cristo, para rescatar del pecado universal al género humano. Su estilo cambia en los últimos años de su actividad, pintando cuadros con un menor número de figuras, pero de mayor tamaño, que parecen sobresalir del cuadro y acercarse al observador. El Bosco no fechó ninguno de sus cuadros y sólo firmó algunos. El rey Felipe II de España compró muchas de sus obras después de la muerte del pintor. Como resultado, el Museo del Prado de Madrid posee hoy en día varias de sus obras más famosas. Hieronumus o el Bosco, es uno de nossos pintores preferidos, pois ja se anticipa en sua obra a profund psicodelia de nosso siglo XX, ah...hemos visitado e nos extasiado en suas obras, en el museo do Prado... y en algunos otros lugares mas donde se expone sus magnificas obras...nacido en os países baixos en 1450, partió en 1516, en el año 2016 se celebrara los 500 años de su partida e esperamos ese evento con alegría por participar e honrar a uno dos grandes pintores que ha dado a humanidad..... lucidor

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Zappa un quixote electrónico....


Se cumplen 20 años de la muerte del quijote electrónico Frank Zappa. Este genio de la música popular y también de la clásica. Una obra inabordable, con 60 albumes que toco en todos os estilos. Desde doo-wop, big-band, jazz-rock, blues, heavy metal, suites.....e hasta º5 sinfonias que han sido orquestadas e tocadas en medio mundo con a participaçao de Zubin Metha e Pierre Boulez. Ha sido el grande sucesor de Edgard Varese e un verdadero intelectual hasta llegar al estudios e suas propias contradicciones en un libro genial. Zappa foi un vanguardista: fue el primero en pegar cintas gravadas e unirlas como un pastiche genial, gracias a seus conhecimientos de electrónica. Era agrio , colérico, nao-complaciente e demostraba artisticamente sua propia desilusión, hasta el punto de facer una diatribas una sátira del Sgt. Peppers, en seu genial álbum de os Mothers of Invention. Tocaba varios instrumentos, porem era un maravilhoso guitarrista, un lutador, un criativo, un empedirno guerrero artístico buscando ser cada vez melhor, no ser el melhor, sino melhorar. Hemos degustado de sua musica, e soñado la vida con sua música, vivan os músicos que se elevan desde todos os ritmos e facen soñar a los pibes de el planeta. l.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Elva Macías

Palomas en una plaza de Rosario

Las palomas comen migas en la plaza,
repentinamente alzan el vuelo,
perciben el huracán que se avecina.

Nos dejan solos 
martillando las ventanas,
atando culpas a las pesadas piedras,
guardando nuestros amores muertos
bajo las inscripciones. 

Trencemos raíces en las sementeras,
que vuele sólo lo que deba volar
y que hondo cale aquello 
por lo que llegamos a esta plaza.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Angel Gonzalez _ 1925 -2008


La vida en juego
Donde pongo la vida pongo el fuego de mi pasión volcada y sin salida.
Donde tengo el amor, toco la herida.
Donde pongo la fe, me pongo en juego.
Pongo en juego mi vida, y pierdo, y luego vuelvo a empezar, sin vida, otra partida.
Perdida la de ayer, la de hoy perdida, no me doy por vencido, y sigo, y juego lo que me queda: un resto de esperanza.
Al siempre va. Mantengo mi postura.
Si sale nunca, la esperanza es muerte.
Si sale amor, la primavera avanza.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Thomas Merton.....1915 - 1968---



En Silencio



Aguarda.

Escucha las piedras del muro.

Permanece en silencio, ellas tratan

de decir tu nombre.



Escucha

a las paredes vivientes.



¿Quién eres?

¿Quién

eres tú? ¿El silencio

de quién eres?



Quién (permanece callado)

eres tú (así como estas piedras

permanecen calladas).

No pienses sobre aquello que eres

menos

de lo que podrías ser algún día.



Mejor aún

sé lo que tú eres (¿pero quién?)

sé aquello impensable

que desconoces.



O aguarda, mientras

sigas vivo,

y todas las cosas que viven

alrededor tuyo

hablando (yo no escucho)

hacia tu ser más propio,

hablando por lo desconocido

que está en ti y en ellas mismas.



“Trataré, como ellas

de ser mi silencio:

y es difícil. El mundo entero está

secretamente en llamas.

Las piedras queman,

aún las piedras queman.

¿Cómo puede un hombre aguardar

o escuchar a las cosas quemándose?

¿Cómo puede atreverse a sentarse con ellas

cuando todo su silencio está en llamas?

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

um haiku de verso livre

As Cinquenta e Três Estações da Tōkaidō
Utagawa Hiroshige

...Y a veces,
dejo de mendigar
y miro las montañas.

Santoka

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

É por Ti que Escrevo

É por ti que escrevo que não és musa nem deusa 
mas a mulher do meu horizonte 
na imperfeição e na incoincidência do dia-a-dia 
Por ti desejo o sossego oval 
em que possas identificar-te na limpidez de um centro 
em que a felicidade se revele como um jardim branco 
onde reconheças a dália da tua identidade azul 
É porque amo a cálida formosura do teu torso 
a latitude pura da tua fronte 
o teu olhar de água iluminada 
o teu sorriso solar 
é porque sem ti não conheceria o girassol do horizonte 
nem a túmida integridade do trigo 
que eu procuro as palavras fragrantes de um oásis 
para a oferenda do meu sangue inquieto 
onde pressinto a vermelha trajectória de um sol 
que quer resplandecer em largas planícies 
sulcado por um tranquilo rio sumptuoso


António Ramos Rosa

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Aqui mereço-te

O sabor do pão e da terra 
e uma luva de orvalho na mão ligeira. 
A flor fresca que respira é branca. 
E corto o ar como um pão enquanto caminho entre searas. 
Pertenço em cada movimento a esta terra. 
O meu suor tem o gosto das ervas e das pedras. 
Sorvo o silêncio visível entre as árvores. 
É aqui e agora o dilatado abraço das raízes claras do sono. 
Sob as pálpebras transparentes deste dia 
o ar é o suspiro dos próprios lábios. 
Amar aqui é amar no mar, 
mas com a resistência das paredes da terra

A mão flui liberta tão livre como o olhar.
Aqui posso estar seguro e leve no silêncio
entre calmas formas, matérias densas, raízes lentas,
ao fogo esparso que alastra no horizonte.
No meu corpo acende-se uma pequena lâmpada.
Tudo o que eu disser são os lábios da terra,
o leve martelar das línguas de água,
as feridas da seiva, o estalar das crostas,
o murmúrio do ar e do fogo sobre a terra,
o incessante alimento que percorre o meu corpo.
Aqui no grande olhar eu vejo e anuncio
as claras ervas, as pedras vivas, os pequenos animais,
os alimentos puros,
as espessas e nitritivas paredes do sono,
o teu corpo com todo o vagar da sua massa,
todo o peso das coisas e a ligeireza do ar.

Ao flexível volante trabalhado pelas seivas
a minha mão alia-se: bom dia, horizonte.
Uma saúde nova vai nascer destes ombros.
A lâmpada respira ao ritmo da terra.
Sei os caminhos de água pelas veredas,
as mãos das ervas finas embriagadas de ar,
o silêncio donde se ergue a torre do canto.

Abrem-se os novos lábios e eu mereço-te.
É este reino de insectos e de jogos,
das carícias que sabem a uma sede feliz.
Aqui entre o poço e o muro,
neste pequeno espaço de pedra cai um silêncio antigo:
uma infância inextinguível se alimenta
de uma fábula que renasce em todas as idades.
É aqui, minha filha, que dança a fada do ar
com seu brilho sedoso de erva fina
e a sua abelha silenciosa sobre a fronte.
É aqui o eterno recanto onde a água diz
a pura praia da infância.
Aqui bebe e bebe longamente
o hábito da tristeza no silêncio da vida,
aqui, ó pátria de água calada e de pão doce,
da fundura do tempo, da lonjura permanente,
aqui, bom dia, minha filha.

António Ramos Rosa

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

mais um haiku de Matsuo Basho


gravura de Kunisada
Sol invernal.
Montada en el caballo
mi sombra, helada.

sábado, 30 de novembro de 2013

Matsuo Basho


araumi ya / Sado ni yokotau / Amanogawa
Mar agitado / extiende hasta Sado / La Vía Láctea

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013

Federico García Lorca.....


Noche de Amor Insomne Noche arriba los dos con luna llena, yo me puse a llorar y tú reías. Tu desdén era un dios, las quejas mías momentos y palomas en cadenas. Noche abajo los dos. Cristal de pena, llorabas tu por hondas lejanías sobre tu débil corazón de arena. La aurora nos unió sobre la cama, las bocas puestas sobre el chorro helado de una sangre sin fin que se derrama. Y el sol entro por el balcón cerrado y el coral de la vida abrió su rama sobre mi corazón amortajado. NUNCA TE OLVIDAREMOS, POETA! l.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

danzá!


henri toulouse lautrec

sábado, 24 de agosto de 2013

Alfredo Valenzuela Puelma


Valenzuela Puelma es calificado por historiadores y contemporáneos como un artista incomprendido de carácter temperamental, de tendencias anticlericales y conflictivo políticamente hablando, lo que en vida le valió variados problemas. Su reconocimiento como artista sólo se dio en el viejo continente puesto que Chile sus obra más famosas fueron criticadas por los miembros más conservadores de la sociedad como así también por la iglesia y los grupos feministas.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

terça-feira, 20 de agosto de 2013

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

artistas cubanos

Víctor Patricio Landaluze
Esteban Chartrand
Carlos Enríquez

terça-feira, 6 de agosto de 2013

las shaktis sassanidas


Miniaturas persas, a fragança do vermelho.....


"Lo Real no se revela a Sí mismo en una forma sin que el siervo se tiña de su color." Ibn Arabi

quarta-feira, 31 de julho de 2013

álvaro de campos



Eu adoro todas as coisas
E o meu coração é um albergue aberto toda a noite.
Tenho pela vida um interesse ávido
Que busca compreendê-la sentindo-a muito.
Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo,
Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas,
Para aumentar com isso a minha personalidade.
Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio
E a minha ambição era trazer o universo ao colo
Como uma criança a quem a ama beija.

Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras,
Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo
Do que as que vi ou verei.
Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações.
A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos.
Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca.

 
Álvaro de Campos

quinta-feira, 18 de julho de 2013

donde danzan las musitas andinitas








alina chau
http://alinanimation.blogspot.com.ar/
www.alinachau.com

o imaginário infantil é um universo maravihoso e colorido...









quarta-feira, 17 de julho de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

violeta parra

http://www.youtube.com/watch?v=Oe1o13CItv4



Volver a los diecisiete
después de vivir un siglo
es como descifrar signos
sin ser sabio competente,
volver a ser de repente
tan frágil como un segundo,
volver a sentir profundo
como un niño frente a Dios,
eso es lo que siento yo
en este instante fecundo.
Se va enredando, enredando,
como en el muro la hiedra,
y va brotando, brotando,
como el musguito en la piedra.
Ay si si si
Mi paso retrocedido
cuando el de ustedes avanza,
el arco de las alianzas
ha penetrado en mi nido,
con todo su colorido
se ha paseado por mis venas
y hasta las duras cadenas
con que nos ata el destino
es como un diamante fino
que alumbra mi alma serena.
Lo que puede el sentimiento
no lo ha podido el saber,
ni el mas claro proceder
ni el más ancho pensamiento,
todo lo cambia el momento
cual mago condescendiente,
nos aleja dulcemente
de rencores y violencias,
sólo el amor con su ciencia
nos vuelve tan inocentes.
El amor es torbellino
de pureza original,
hasta el feroz animal
susurra su dulce trino,
detiene a los peregrinos,
libera a los prisioneros,
el amor con sus esmeros
al viejo lo vuelve niño
y al malo solo el cariño
lo vuelve puro y sincero.
De par en par en la ventana
se abrió como por encanto,
entró el amor con su manto
como una tibia mañana,
al son de su bella diana
hizo brotar el jazmín,
volando cual serafín
al cielo le puso aretes
y mis años en diecisiete
los convirtió el querubín.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cita de Octavio Paz


Las masas humanas más peligrosas son aquellas en cuyas venas ha sido inyectado el veneno del miedo.... del miedo al cambio.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

octavio paz

Escrito con tinta verde La tinta verde crea jardines, selvas, prados, follajes donde cantan las letras, palabras que son árboles, frases que son verdes constelaciones. Deja que mis palabras desciendan y te cubran como una lluvia de hojas a un campo de nieve, como la yedra a la estatua, como la tinta a esta página. Brazos, cintura, cuello, senos, la frente pura como el mar, la nuca de bosque en otoño, los dientes que muerden una brizna de yerba. Tu cuerpo se constela de signos verdes como el cuerpo del árbol de renuevos. No te importe tanta pequeña cicatriz luminosa: mira al cielo y su verde tatuaje de estrellas. Octavio Paz

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vinicius de Moraes



Soneto do amor total

Amo-te tanto, meu amor... não cante 
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

yoko ono e a arte participativa

yoko ono, ícone da arte conceptual dos anos 60 até os dias de hoje, uma profunda revolucionária, sempre em movimento

em 1981, logo após a morte de john, começou o projeto das wish trees (árvores de desejos), motivo pelo qual ficou conhecida pela arte participativa
onde os espectadores são diretamente envolvidos no processo criativo da arte, tornando-se co-autores da obra
yoko nos convida a fazer wish trees em nossas escolas, comunidades, praças, assim acordando o emocional de cada um... um despertar
vamos?

ÁRVORE DO DESEJO por Yoko Ono
Faça um desejo.
Escreva em um pedaço de papel.
Dobre-o e amarre-o em uma rama de uma árvore de desejo.
Peça a um amigo que faça o mesmo.
Continua fazendo desejos.
Até que as ramas estejam cobertas de desejos.

Yoko Ono
2009

http://imaginepeace.com/