segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Roque Dalton, Poeta e Revolucionário

"Roque Dalton hacía reír a las piedras. Venía de un país centroamericano y chiquito, que él llevaba tatuado en todo el cuerpo. Allí cayo acribillado a balazos. La poesía de Roque era como él, cariñosa, jodona y peleadora. En la cara y en la poesía de Roque, una guiñada se convertía en un puño en alto.
No precisamos de un minuto de silencio para escuchar su risa clara. Ella suena alto y siempre, matadora de la muerte, en las palabras que nos dejó para celebrar la alegría de creer y de darse" (http://daltonicos.tripod.com/).

Salve amados leitores, por indicação do maestro Lucidor fui pesquisar este poeta revolucionário, Roque Dalton, nascido em San Salvador, em 1935 e morto em 1975. Diz-se que foi um poeta salvadorenho, cujo trabalho, estilo de conversação e socialmente comprometida, foi um dos participantes na renovação da poesia norte-americana da década de 1960. Nascido no bairro popular de San José de San Salvador, o jovem Roque Dalton completou seus primeiros estudos em escolas religiosas Teresinha do Menino Jesus e João Batista, para entrar mais tarde no exterior do San José, onde em 1953 obteve o grau de bacharel.

Desentendimentos com os líderes de esquerda em seu país, em 1967 deixou o Partido Comunista e ficou afastado de suas políticas, até que, em 1973, ele voltou a El Salvador para se juntar às fileiras do Exército Revolucionário do Povo (ERP), onde assumiu o pseudónimo de guerrilha julho Delphi Marin. Depois de trabalhar ativamente apoiada nessa organização clandestina de confronto direto e luta armada, por razões obscuras que nunca foram esclarecidas foi perseguido, julgado e executado pelos seus próprios camaradas de armas, que deixaram seu corpo num lugar selvagem, onde foi devorado por animais selvagens. A execução provocou protestos violentos nos meios inteletuais, especialmente
entre os escritores latino-americanos (fonte: http://anibaljosematos.blogspot.com/2011/09/roque-dalton.html)

 

Pobre lenguaje.

 Por Roque Dalton

Mi país es el mundo pero el mundo
está que jode loco de sordera
funeral agorero como un golpe
una pedrada en vez de desayuno
San Pablo era más héroe que yo
somos antiguos panes vanidosos
peregrinos de una misma torre
supuran ya los tragos que tomé
Amo rebelde de una orquesta de agua suculento
desastre que retoña en las barbas de Dios trueno
capaz de toda palabra menos de la incredulidad.

Un libro levemente odioso
UCA Editores 1993 Tercera Edición.

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